quarta-feira, 23 de maio de 2012

Liberação das drogas no Brasil: melhoria ou retrocesso sobre os tópicos que a envolvem?

Proposta de redação


Texto l
Texto 1
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, prestes a completar 80 anos, conduz um documentário que defende a descriminalização do uso de drogas e a regulação do uso da maconha. Por que o presidente resolveu meter a mão nesse vespeiro? “Porque é um vespeiro. As pessoas não tem coragem de quebrar o tabu e dizer: vamos discutir a questão”, diz Fernando Henrique Cardoso. No filme "Quebrando o tabu", que estreia nesta semana, Fernando Henrique Cardoso e ex-presidentes do México, Ernesto Zedillo; da Colômbia, César Gaviria; e dos Estados Unidos, Jimmy Carter e Bill Clinton reconhecem: falharam em suas políticas de combate às drogas. Perguntado sobre o motivo pelo qual não foi implementado em seu governo, Fernando Henrique Cardoso responde: “Primeiro porque eu não tinha a consciência que tenho hoje. Segundo que eu também achava que a repressão era o caminho”.
Retirado de http://fantastico.globo.com

Texto 2
Nem tão surpresa pela defesa de FHC pela liberação das drogas, o que me espanta é argumentação simplória, populista, destituída da mínima análise prática, passando mesmo a ideia de um discurso mentiroso, eleitoral, apenas para iludir as comunidades que vivem sob o domínio do tráfico e com as constantes incursões policiais. Pensar que a legalização trará paz às favelas, é o que os legalistas querem, assim ganham apoio de pessoas oprimidas e cheias de esperança, mas a realidade é outra, senão vejamos.
A droga legalizada será toda nas mãos do Estado desde a fabricação até o consumidor final, evidentemente que os atuais fornecedores da Colômbia, Venezuela, Bolívia se adaptarão ao neomercado, barateando e assim surgirão os traficantes piratas, mudarão de nome, mas a briga é a mesma, haja disputa de pontos, batidas policias e o resto que nós já sabemos. Ou alguém acha que os atuais pontos de venda serão legalizados, com direito a alvará e os atuais traficantes serão reconhecidos como microempresários e enfim haverá paz nas favelas?(!!!) Qualquer um de nós poderá montar um comércio pra vender cocaína, maconha, crack??? Os produtos são valorizados pela demanda e assim cria-se o mercado paralelo, ilegal, como ocorre com celulares, CDs, relógios, bolsas e outros, não é a proibição que estimula o tráfico, é a imensa arrecadação e é nesses recursos que alguns políticos estão de olho, uma vez que boa parte irá para fundos partidários e outros fundos que nenhum olho humano consegue ver.
Retirado de http://www.debatesculturais.com.br/liberacao-das-drogas-fatais/


Texto 3

O governo da Holanda disse na sexta-feira que vai começar a proibir turistas de comprar maconha em “lojas de café” e que vai impor restrições aos clientes holandeses até o fim deste ano.
“Para combater os problemas e a criminalidade associados com as lojas de café e o tráfico de drogas, a política de ‘portas abertas’ destas lojas vai terminar”, disseram em carta ao Parlamento do país o ministro da Justiça e da Saúde na sexta feira.
Idem

Texto 4
O acesso às drogas – não o impedimento – é a realidade. Ora, se esta é a realidade e nenhum fator manejável, no campo da Justiça criminal, pode incidir sobre sua existência para alterá-la, a pergunta pertinente deixa de ser “deveríamos ou não proibir o acesso às drogas?”. Trata-se de indagar: em que
ambiente institucional-legal o acesso provocaria menos danos?
Que política de drogas e qual repertório normativo seriam mais efetivos para reduzir custos agregados, sofrimento humano e violência?

Texto 5

Fumar maconha em casa e na rua deveria ser legal? Legal no sentido de lícito e aceito socialmente, como álcool e tabaco? O debate sobre a legalização do uso pessoal da maconha não é novo. Mas mudaram seus defensores. Agora, não são hippies nem pop stars. São três ex-presidentes latino americanos, de cabelos brancos e ex-professores universitários, que encabeçam uma comissão de 17 especialistas e personalidades: o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, de 77 anos, e os economistas César Gaviria, da Colômbia, de 61 anos, e Ernesto Zedillo, do México, de 57 anos. Eles propõem que a política mundial de drogas seja revista.
(...) Há 200 milhões de usuários regulares de drogas no mundo. Desses, 160 milhões fumam maconha. A erva é antiga – seus registros na China datam de 2723 a.C. –, mas apenas em 1960 a ONU recomendou sua proibição em todo o mundo. O mercado global de drogas ilegais é estimado em US$ 322 bilhões. Está nas mãos de cartéis ou de quadrilhas de bandidos. Outras drogas, como o tabaco e o álcool, matam bem mais que a maconha, mas são lícitas. Seus fabricantes pagam impostos altíssimos. O comércio é regulado e controla-se a qualidade.
Crescem entre estudiosos duas convicções. Primeira: fracassou a política de proibição e repressão policial às drogas. Segunda: somente a autorregulação, com base em prevenção e campanhas de saúde pública, pode reduzir o consumo de substâncias que alteram a consciência. Liderada pelos ex-presidentes, a comissão defende a descriminalização do uso pessoal da maconha em todos os países. “Temos de começar por algum lugar”, diz FHC.
“A maconha, além de ser a droga menos danosa ao organismo, é a mais consumida. Seria leviano incluir drogas mais pesadas, como a cocaína, nessa proposta”.
Retirado de http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI26753-15228,00- MACONHA+E+HORA+DE+LEGALIZAR.html

Texto 6

Artigo de opinião
Gênero textual essencialmente argumentativo que traz a opinião do autor sobre um determinado assunto. Geralmente veiculado no âmbito jornalístico, o artigo de opinião busca, através de uma linha expositivo-argumentativa plausível, convencer seu interlocutor a assumir uma dada posição sobre o tema, apresentando justificativas de seu ponto de vista baseadas em informações e opiniões que se complementam ou se opõem.
Tendo em vista a explicação anterior, escreva um artigo de opinião que seria publicado em um jornal de circulação local.
Tente responder à questão do tema durante o texto observando não só as informações textuais, mas as que você vem acumulando ao longo de sua vida. Coloque-se na posição de quem tenta convencer o leitor sobre um ponto de vista.

Crônica
Este gênero textual traz as perspectivas subjetivas do autor sobre acontecimentos do cotidiano. Dessa forma, a crônica se enquadra como um gênero que permeia o literário e o jornalístico, já que há relatos de fatos do dia a dia. No entanto, o cronista vai além da imparcialidade da notícia, ao apresentar os acontecimentos segundo a sua forma pessoal de compreendê-los. Além disso, ela traz uma análise singular acerca da realidade social, trazendo à tona aquilo que não é percebido pela maioria das pessoas. A crônica pode trazer os elementos da narração (personagens, enredo, tempo e espaço) e pode ser redigida em primeira ou terceira pessoa.
Com base na teoria acima, coloque-se no lugar de alguém cujo posicionamento sobre a liberação das drogas está calcado em experiências pessoais, não necessariamente como usuário.
Partindo desta informação é importante ressaltar em seu texto que história o motivou a ter a opinião que tem. Se achar conveniente, essa história pode figurar em seu texto.

Carta aberta
A carta aberta expõe ao público a opinião de um grupo ou indivíduo sobre um assunto de interesse coletivo. Através de argumentos consistentes, o autor procura persuadir seu interlocutor a tomar consciência de um problema e solucioná-lo. Este gênero textual pode surgir como forma de protesto, denúncia, reivindicação, forma de conscientização, enfim. O autor deve traçar estratégias de convencimento segundo o perfil de seu interlocutor, se pretende mobilizá-lo em prol da causa a ser defendida.
De acordo com seu posicionamento sobre o tema e conhecendo o ponto de vista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, escreva-lhe uma carta aberta de apoio ou de repúdio sobre o tema. Argumente em nome de um grupo de que defende ou coíbe a liberação das drogas no Brasil.

Um comentário:

  1. 01. Câncer Costumamos ouvir que o consumo da maconha em forma de “cigarro” – o famoso “baseado” – seria prejudicial à saúde, uma vez que causaria câncer nos pulmões, devido à fumaça. Isto não é verdade. A Associação Americana para Pesquisa do Câncer descobriu, em um de seus projetos, que a maconha é capaz de desacelerar de maneira considerável o crescimento de tumuroes nos pulmões, seios e cérebro.


    02. Crises convulsivas A maconha, vista como relaxante muscular, é um ótimo “remédio” em casos de pessoas que sofrem convulsões. Atualmente, existem relatos provando que, em alguns casos, a “Cannabis sativa” foi a única responsável no combate a estas crises.

    03. Enxaqueca / Fortes dores de cabeça Desde que a maconha medicinal foi legalizada na Califórnia, há relatos médicos de mais de 300 mil pessoas que antes sofriam de enxaqueca e hoje conseguem aliviar e/ou tratar deste problema com o uso prescrito pelos médicos.

    04. Glaucoma O glaucoma é o aumento da pressão intra-ocular onde o nervo óptico é prejudicado. Também utilizada em pacientes que sofrem deste mal, não há um único relato onde a maconha não foi eficaz no tratamento.

    05. Esclerose Múltipla Relatos vêm sendo criados sobre o poderoso benefício proporcionado pela maconha nos tratamentos de esclerose múltipla, onde um dos casos mais famosos é o do ex-apresentador Montel Williams. A marijuana age diretamente contra os efeitos neurológicos e espasmos musculares causados pela doença fatal.

    06. Tourette e TOC Assim como nos tratamentos contra convulções e esclerose múltima, a maconha vem apresentando, ao longo do tempo, um excelente resultado frente à Síndrome de Tourette e ao Transtorno Obsessivo-Compultivo (TOC).

    07. ADD / ADHD / TDAH Em um estudo recente realizado nos Estados Unidos, constatou-se que a maconha não só é uma ótima alternativa à Ritalina, como também não apresenta os efeitos colaterais causados pelos medicamento farmacêutico.

    08. Doenças crônicas A maconha também vem sido recomendada no tratamento de doenças crônicas, como em caso de náuseas, dores abdominais e diarréia.

    09. Mal de Alzheimer Apesar de todos os rumores que circulam sobre o efeito da maconha no cérebro, o Scripps Institute, nos Estados Unidos, provou, em 2006, que o THD encontrado na Cannabis sativa é altamente preventivo quanto ao Mal de Alzheimer.

    10. Tensão Pré-Menstrual (TPM) Assim como no tratamento de doenças crônicas, a maconha é um excelente remédio para aquelas que sofrem na TPM, sendo pra lá de eficaz no alívio das dores provocadas pela cólica.

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